(Sr. Dorvalino)Em 2005, através da ação das Brigadas Populares, que atua dando base à camadas populares da sociedade brasileira para uma participação política e social ativa e consciente, 12 moradores do Aglomerado da Serra abraçam a construção de uma horta comunitária. Atualmente somente 4 moradores levam o projeto adiante: Durvalino Quaresma Marciano, Jósé Timóteo Severiano, Itamar José da Silva e João Pereira de Souza.
O local escolhido para a implantação da horta é um terreno íngreme, onde antes havia um depósito de lixo, entulho e morada de ratos, escorpiões e cobras. A força do trabalho coletivo deu novo tom ao lugar, entra em cena a esperança na terra: das pedras brotam alimento. O trabalho coletivo se contrapõe ao individualismo exarcebado que toma conta da dinâmica dos grandes centros urbanos. Aqui, o voluntariado se expressa em sua gênese: o próximo é uma extensão da minha existência, essa é a motivação para a lida.
O local escolhido para a implantação da horta é um terreno íngreme, onde antes havia um depósito de lixo, entulho e morada de ratos, escorpiões e cobras. A força do trabalho coletivo deu novo tom ao lugar, entra em cena a esperança na terra: das pedras brotam alimento. O trabalho coletivo se contrapõe ao individualismo exarcebado que toma conta da dinâmica dos grandes centros urbanos. Aqui, o voluntariado se expressa em sua gênese: o próximo é uma extensão da minha existência, essa é a motivação para a lida.
Sem apoio da prefeitura ou de nenhuma ONG que atua na região os moradores vêm enfrentando muita dificuldade para prosseguir com o projeto, no entanto não desistem de manter o espaço como forma de sobrevivência, resistência e esperança. O documentário "Viço da Terra" emerge então como um elemento que vem agregar mais frente a essa luta, buscando mostrar a persistência desses moradores que acreditam na força do trabalho e no cultivo da terra em que vivem, que, apesar de áspera, esconde vincos e contornos de uma beleza transcendental.
Primeiramente parabéns aos quatro moradores pela perseverança, qualidade humana! Impressionante como em uma terra que onde se planta tudo dá, ainda temos pessoas sofrendo de fome. Esse exemplo deve ser levado ao conhecimento de outras pessoas, acomodadas em um cotidiano perverso, para causar movimento, criatividade, entusiasmo! Como a horta é comunitária, gostaria de saber como é feita a distribuição dos vegetais produzidos. Mais uma vez parabéns aos moradores pela iniciativa e a equipe de resgistro pela divulgação da idéia. Também temos uma mini hora em casa, acho essencial, toda familia deveria ter uma no quintal, na cozinha... na sala... Um abraço.
ResponderExcluirO material produzido na horta e disponibilizado para a população. Quem ajuda com o trabalho na horta pode levar qualquer vegetal, de quem não ajuda eles cobram um valor simbólico, de centavos mesmo. Para eles não há nenhum interesse em conseguir lucro, apenas precisam estimular a população a ajudar na manutenção da horta para que essa conquista não se perca, aqui o trabalho é o mais importante pois ele agrega as forças e traz modificações profundas em qualquer estrutura social.
ResponderExcluirNão achei o documentário. Gostaria de assisti-lo.
ResponderExcluirAs hortas fazem parte da nossa história. Em quase todas as familias mineiras há um hortinha no terreiro da cozinha; seja em canteiros nos quintais, seja em pequenos vasos... perpetuando uma tradição.
Me vem à lembrança, nos tempos que era menino, quando morava num sitío, com o bairro ainda no florescer do crescimento, a confeccionar canteiros para horta! olhar a lua, Cavar, buscar à terra, acertar, primeira camada esterco, mais terra, segunda camada de esterco, terra bem fofa, aguar, colocar semente, tocar a terra, como carícia, de repente as sementinhas já são plantinhas. Comer salsinha, azedinha, talo de couve na beira do canteiro, ao molhá-lo, coisa mais boa, que só a natureza explica!
ResponderExcluirCde o vildio da horta?
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