quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Em se plantando tudo dá."


6 comentários:

  1. Rodrigo Soares de Freitas20 de agosto de 2009 às 21:30

    Achei genial a ideia de transformar um lixão em horta, por iniciativa propria, sem nenhuma ajuada pública.
    Mostra que podemos mudar o ambiente em que vivemos se tivermos vontade pra isso. E não DEVEMOS esperar o governo ter que fazer isso.
    Parabens pelo projecto. E que sirva de exemplo pra que outros venham.

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  2. Bacana esse seu comentário, Rodrigo, pois ele remete a essa onda de inércia em que o povo, em sua maioria, se encontra. Faz parte da democracia agir em contrapartida, cobrar, saber o que os representantes estão fazendo com o bem público, o ato político não se encerra com o voto e existem diversas formas de ação, diversas frentes de transformação social. Mais do que isso, a atividade voluntária precisa ser estimulada, porque ela gera resultados muito mais profundos e rápidos dentro do universo dos que estão relegados à márgem, ajudando um ao outro sem paternalismos ou interesses excusos à troca de valores humanos. É claro que não me refiro ao voluntariado maquiado exibido pela violência televisiva, mas sim daquele que emerge da ética do homem, da convivência, da luta cotidiana.

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  3. quando se fala em interesses, concordo que não ha interesses individuais. nesse caso, a horta nasceu de um interesse coletivo, da própria força das dificuldades locais que se assemelha a tantos outtros em BH e por esse país. transforam dificuldades em oportunidades, interesses individuais num só interesse coletivo, e agora, como fruto de tanto esforço, essa horta! que sirva de exemplo para outras comunidades na capital mineira e outras cidades.

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  4. O individualismo é estimulado pela lógica capitalista, mas não é uma dominante. Precisamos dar visibilidade para toda e qualquer articulação coletiva e humanista.

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  5. é vem vc criticar o capitalismo! bom, disso eu não converso mais contigo rsrs, não por aqui, é bom pras nossas conversas pessoalmente pois o assunto rende rsrs!

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  6. A gente critica o capitalismo pois ele é o regime vigente. Se estivessemos em um sistema comunista, provavelmente faríamos apontamentos visando melhorar aqueles elementos desagradáveis, sem esquecer é claro, de enaltecer a força da coletividade e a força do povo que é a base dessa ideologia.
    Não que o capitalismo seja o vilão, a exclusão social não se dá somente sob a ótica do capital, do mercado financeiro, há uma gama de elementos e precisamos combatê-los como um todo. Quem sabe começar por uma divisão de renda/terra mais justa?

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