"Em se plantando tudo dá."
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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Documentário sobre o trabalho de quatro moradores da vila Cafezal, que se uniram em prol da construção de uma horta comunitária. A transformação de um ambiente tão ríspido em outro onde brota vida, alimento e comunhão foi marcado por um esforço que se renova diariamente na manutenção da horta. A esperança embotada se aguça. Resistência. Sobrevivência. Confluência. Valas abertas pela força de mãos que fazem florescer o VIÇO DA TERRA na pedreira da alma.
Achei genial a ideia de transformar um lixão em horta, por iniciativa propria, sem nenhuma ajuada pública.
ResponderExcluirMostra que podemos mudar o ambiente em que vivemos se tivermos vontade pra isso. E não DEVEMOS esperar o governo ter que fazer isso.
Parabens pelo projecto. E que sirva de exemplo pra que outros venham.
Bacana esse seu comentário, Rodrigo, pois ele remete a essa onda de inércia em que o povo, em sua maioria, se encontra. Faz parte da democracia agir em contrapartida, cobrar, saber o que os representantes estão fazendo com o bem público, o ato político não se encerra com o voto e existem diversas formas de ação, diversas frentes de transformação social. Mais do que isso, a atividade voluntária precisa ser estimulada, porque ela gera resultados muito mais profundos e rápidos dentro do universo dos que estão relegados à márgem, ajudando um ao outro sem paternalismos ou interesses excusos à troca de valores humanos. É claro que não me refiro ao voluntariado maquiado exibido pela violência televisiva, mas sim daquele que emerge da ética do homem, da convivência, da luta cotidiana.
ResponderExcluirquando se fala em interesses, concordo que não ha interesses individuais. nesse caso, a horta nasceu de um interesse coletivo, da própria força das dificuldades locais que se assemelha a tantos outtros em BH e por esse país. transforam dificuldades em oportunidades, interesses individuais num só interesse coletivo, e agora, como fruto de tanto esforço, essa horta! que sirva de exemplo para outras comunidades na capital mineira e outras cidades.
ResponderExcluirO individualismo é estimulado pela lógica capitalista, mas não é uma dominante. Precisamos dar visibilidade para toda e qualquer articulação coletiva e humanista.
ResponderExcluiré vem vc criticar o capitalismo! bom, disso eu não converso mais contigo rsrs, não por aqui, é bom pras nossas conversas pessoalmente pois o assunto rende rsrs!
ResponderExcluirA gente critica o capitalismo pois ele é o regime vigente. Se estivessemos em um sistema comunista, provavelmente faríamos apontamentos visando melhorar aqueles elementos desagradáveis, sem esquecer é claro, de enaltecer a força da coletividade e a força do povo que é a base dessa ideologia.
ResponderExcluirNão que o capitalismo seja o vilão, a exclusão social não se dá somente sob a ótica do capital, do mercado financeiro, há uma gama de elementos e precisamos combatê-los como um todo. Quem sabe começar por uma divisão de renda/terra mais justa?